terça-feira, 11 de novembro de 2014

A verdade é minha revolução

Bem eu!

Anna Jailma.

A eleição passou. Ufa!

Esta eleição para presidente do Brasil foi a mais tumultuada com agressões, picuinhas e outras artimanhas da politicagem que tenta a todo vapor, neutralizar o verdadeiro sentido da palavra política.
Ufa! A eleição passou. E consegui entrar e sair dela, sendo eu mesma. Me sinto vitoriosa.
E votei Dilma 13 no segundo turno ( no primeiro votei em branco), muito por medo de ver a volta do PSDB no poder, mas, também por ver - aos trancos e barrancos - muita mudança positiva no meu Nordeste e no país inteiro: ProUni, FIES, IFRN multiplicados nos quatro cantos do país, e enfim, só não estou satisfeita com o caos instalado na saúde pública, mas dei meu voto de confiança; acreditando que mais 4 anos será suficiente para o PT resolver esta questão.
Assim seja!

Anna Jailma.

"Um presente diz a pessoa, o que penso dela..."



O Natal está chegando ( este ano passou mais que voando, deu cambalhotas no ar...) e vem a tradição do presentear. Quem nunca ouviu alguém dizer que não sabe escolher presente? Já ouvi muitas vezes. E digo sempre: olhe para quem você quer presentear e ofereça o que enxerga no outro.
Parece difícil, mas, não é. O que vejo muito é alguém se perder ao tentar presentear, porque não presenteia pensando no outro, mas em si mesmo, no seu próprio "gosto", no seu próprio "eu". Está errado.
Eu acho que Ana Maria Braga deveria usar mais cor, pois nunca sai do clássico 'cinza/preto/branco/azul', mas, jamais a daria algo colorido. Porque presente é mostrar sobretudo, o respeito, o amor e a atenção que você tem pelo que o outro é, do jeito que ele é. Isso por si só, já é uma fuga do querer 'moldar' o outro ao seu modo.
Deixando a modéstia de lado,acredito que Rubem Alves_Oficial pensava como eu. Vejam só o que ele eternizou no livro Pimentas: "Dar presentes é uma arte sutil. Porque um presente diz à pessoa o que penso dela. Um presente, para ser presente, deve ser dado ao desejo do outro - desejo que ele não diz e que eu tenho que adivinhar."
Simples assim. Lindo assim. E boas escolhas nos seus presentes de 2014.
Anna Jailma

Enigma do Pingo



O pingo
Despencou do alto
Driblou a brisa
Rolou no vento
Brincou com o pássaro
Molhou a folha
Deu cambalhota
Pintou o chão
Era de chuva
O pingo
Não pousou nos 'is'
Mudou a rota
Escorregou na interrogação
Completou a exclamação
Desdobrou-se em reticências
Sentiu-se só. Finalizou.
Era de decisão.
Anna Jailma